Jaguarari é o município baiano com a maior participação na produção comercializada
De janeiro a julho de 2022, a Produção Mineral Baiana Comercializada (PMBC) atingiu R$ 6,1 bilhões, registrando aproximadamente 20% de crescimento referente ao mesmo período de 2021, que foi de R$ 5,1 bilhões. Em julho o município Jaguarari ocupou o primeiro lugar entre os três principais produtores baianos de bens minerais, com 20% de participação na PMBC, seguido por Jacobina (19%) e Juazeiro (12%). Já a Arrecadação da Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM) baiana, entre janeiro e julho, foi de R$ 110 milhões, cabendo ao estado 15% da CFEM paga, o equivalente a R$ 16,5 milhões e 60% (R$ 66 milhões) distribuídos entre os municípios produtores. Itagibá, produtor de níquel, foi a cidade que mais arrecadou, ficando com R$ 3,1milhões (60% da arrecadação do município). As informações constam no Sumário Mineral de julho, divulgado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE) nessa quinta-feira (25).
De janeiro a julho de 2022, a Mineração Caraíba, produtora de cobre em Jaguarari, Juazeiro e Curaçá, respondeu por 24% da PMBC. A comercialização da Atlantic Nickel, em Itagibá, chegou a 19% da produção mineral do Estado. Em Jacobina, a Yamana Gold, que lavra ouro, foi responsável por 18% da comercialização de minerais no estado. Saliente-se que este significativo percentual é resultante do investimento em 2021 de cerca de R$ 260 milhões em estudos para expandir a produção e no desenvolvimento da mina subterrânea.
Em julho, os três principais bens minerais produzidos na Bahia foram cobre (34%), ouro (28%) e agregado de construção civil (7%). Os principais minerais exportados pelo estado foram o ouro, o níquel e o vanádio. A mineração continua como um forte indutor de empregos no semiárido baiano e em julho, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), o estado contabilizou 14,4 mil empregos formais na extração de minerais metálicos, não metálicos e atividades de apoio, exceto petróleo e gás.