Ontem (12), o presidente da Câmara Municipal, Geraldo Júnior (MDB), teve uma reunião com representantes dos servidores municipais de Salvador, no Paço. Eles reivindicam uma mudança no Projeto de Lei Complementar do Executivo que foi protocolado hoje no Legislativo de Salvador. A mensagem contempla um reajuste de 6% para os servidores de Salvador e a questão dos avanços dos níveis dos planos de carreira. Os servidores reivindicam o pagamento dos avanços dos níveis de carreira em março de 2023 e este item não esta contemplado na proposta. O encontro aconteceu na manhã desta terça-feira (12) com a presença de representantes da UNICIDADE, que reúne as entidades sindicais e as associações Sindacs, Sindseps, Aaces, Adamacen e Aaasa-Ba.
“Os valorosos servidores de Salvador têm todo o meu apoio na medida em que a Mensagem do Executivo Municipal não contempla os seus anseios. O tema só deve ser votado quando houver as mudanças”, disse Geraldo Júnior.
“Reivindicamos que a Prefeitura envie um Projeto Substitutivo”, afirmou Bruno Carianha, coordenador do Sindseps.
Dentre as pautas da reunião estavam também a exigência do cumprimento pela Prefeitura, na íntegra, da Emenda Constitucional 120/22, que fixa em dois salários mínimos o piso salarial dos agentes de saúde e combate às endemias.
Desde o início do ano os servidores lutam para que seus pleitos salariais sejam atendidos pelo Executivo Municipal. Os agentes de saúde e combate às endemias estão há sete anos sem reajuste.
Participaram também da reunião Elaine Alves, da Federação Nacional das Representações dos Agentes de Saúde e Endemias, Everaldo Braga, que atua na coordenação do Sindseps e Pedro Barretto, da coordenação de Políticas Sindicais do Sindseps, dentre outros dirigentes sindicais e de associações.
Salvamar
Foi relatada ainda na reunião a situação da Salvamar, representada por Pedro Barretto. “A categoria vem sofrendo, além de perdas salariais significativas no decorrer dos anos, falta de condições de trabalho, como equipamentos inadequados, postos de observação e veículos e embarcações inapropriadas”. Essas questões já são tema de uma Ação Civil Pública contra este “sucateamento”.