Na Lista estão cursos feitos na prisão incluem “auxiliar de cozinha”, “auxiliar de pedreiro”, “formação para eletricista”, “formação para vendedor”, “auxiliar de oficina mecânica” e até mesmo “matemática financeira”.
“O peticionário dedicou-se a 17 (dezessete) cursos, quais sejam: Inglês para Iniciantes, Direito Penal – Parte Geral, Inglês em Nível Básico, Auxiliar de Cozinha, Auxiliar de Pedreiro, Lavanderia Hospitalar, Atendimento ao Público, Formação para Vendedor, Direito Constitucional, Direito do Consumidor, Direito Administrativo, Direito de Família, Biossegurança Hospitalar, Auxiliar de Oficina Mecânica, Formação para Eletricista, Leitura e Produção de Texto e Matemática Financeira”, informou a defesa.
Além disso, a defesa de Geddel informou a leitura de diversos livros, com a entrega de resenhas, que também são usadas para a remição da pena. Dentre as obras, Geddel leu “Crime e Castigo”, clássico do escritor russo Fiódor Dostoiévski sobre um assassinato e a punição ao seu autor, e “Hibisco Roxo”, da escritora feminista Chimamanda Ngozi Adichie, dentre outros.
A lista das obras lidas e resenhadas inclui ainda “O Processo”, de Franz Kafka, sobre um homem alvo de um processo por causa de um crime que ele não consegue compreender, e o “Príncipe”, de Nicolau Maquiavel.
A defesa ainda argumentou que Geddel fazia trabalhos internos nas penitenciárias por onde passou no Distrito Federal e em Salvador. A maior parte desses serviços foram no setor de faxina.
O direito à remição é previsto em lei para beneficiar detentos com bom comportamento para a progressão de regime. Com isso, o político baiano obteve nesta semana o direito à liberdade condicional, concedido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin.