Em ato de inauguração da nova casa de acolhimento institucional para crianças e adolescentes no Matatu de Brotas, o prefeito de Salvador, Bruno Reis (DEM), falou sobre trabalhos feitos pela sua gestão no primeiro ano de mandato e prometeu detalhar onde foram gastos R$ 1,2 bilhão no combate à pandemia.
“Se não for nessa semana, no mais tardar na próxima, eu vou fazer uma coletiva na imprensa para mostrar onde nós gastamos cada real. Quantas pessoas foram atendidas nas nossas unidades e passaram pelos nossos leitos de UTI, quantas vidas nós salvamos. Quantas pessoas passaram por nossas tendas, por nossos gripários, quantas pessoas receberam a cesta básica, quantas pessoas receberam o auxílio emergencial. Vou detalhar o quanto nós investimos. E vejam vocês, 1,2 bilhão de reais é muito dinheiro”, disse o prefeito.
Bruno Reis se queixou das pessoas que estão atrasadas no cronograma de vacinação e as responsabilizou pelo risco de eventuais gastos que a prefeitura pode vir a ter.
“Seria muito complexo ter que reabrir leitos de UTI, tendas e gripários e acaba sendo muito injusto com quem se vacinou, com quem tomou as duas doses, com quem tomou as três doses, ter que reabrir leito para quem não cumpriu seu papel”, alegou o chefe do poder municipal, que pensa na possibilidade de sancionar lei que obrigue servidores municipais a se vacinar, mas espera que as pessoas tenham consciência para não precisar disso. “Porque afinal de contas o dinheiro é de todos nós, o prefeito só administra os recursos da cidade. Aí precisa sacrificar dinheiro”.
Ainda sobre os gastos públicos, o prefeito alegou que Salvador tem ido bem no combate à pandemia graças aos esforços da sociedade, da Prefeitura de Salvador e do Governo do Estado.
“Daria para construir [com dinheiro gasto no combate à covid-19] dez centros de convenções, mais dez hospitais municipais, cem escolas, é muito dinheiro, gente [R$ 1,2 bilhão]. Mas a pandemia é prioridade, salvar vidas”, disse.