Um simples curativo é um procedimento comum em qualquer unidade de saúde pública, porém em Itabuna, sul da Bahia, a situação é diferente. O vereador Fabricio Pancadinha (PMN), durante sessão plenária, denunciou a falta de materiais simples para a realização de procedimentos básicos.
Foi o que aconteceu em um pronto atendimento no bairro São Pedro, já que uma simples gaze não estava disponível para médicos ou enfermeiros usarem um procedimentos de rotina. Um morador do local, que não quis se identificar, disse que precisa do curativo diariamente para não “perder a perna”.
“Eu venho todo dia aqui para que façam meu curativo. Não tem nem gaze. Certa ocasão tive que gastar R$ 87,00 para que eu não ficasse sem o curativo. Se eu não fizer isso eu posso perder minha perna”, disse.
O vereador Fabricio Pancadinha (PMN) afirmou que já chegou até a finaciar um computador para a unidade de saúde.
“Já tinha comprado um computador para o local, agora tive que comprar gaze também. Cadê a secretária de Saúde? Questionou”.
Tragédia anunciada
Outra denúncia do vereador é a situação do muro da unidade que ameaça a cair. No último dia 16 de outubro, parte do muro da escola Escola Municipal Marechal Castelo Branco, também em Itabuna, desabou e matou duas pessoas. O pedreiro Fábio Guedes dos Santos, 45 anos, e o filho Guilherme Aurélio Leone, 12 anos morreram.
De acordo com o vereador é preciso alertar a situação para que outra tragédia parecida seja evitada.
“O povo vai para a fila 3 horas da manhã. O muro está caindo e pode acontecer outra tragédia como na escola. Já fiz o alerta para a gestão. O prefeito Augusto Castro (PSD) está aí fazendo praças. Praça é bom? Ok. Tem que lembrar do povo também, finalizou.