Tribunal aprovou as contas do ex-chefe do Executivo catuense relativas ao ano de 2020
As contas do ex-prefeito de Catu, Gera Requião, foram aprovadas pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM). O auditor estadual aposentado ficou à frente da prefeitura de Catu por oito anos consecutivos e, segundo os registros do TCM, têm todas as contas aprovadas.
As contas de Gera Requião foram aprovadas por unanimidade e com índice de despesa de pessoal de 49%, um dos mais baixos da Bahia, demonstrando eficiência e respeito à Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
A aprovação já era esperada, uma vez que Gera Requião deixou a prefeitura muito bem avaliado justamente pela austeridade e eficiente que pautaram suas atividades.
No período entre 2012 e 2020, o município da Região Metropolitana de Salvador (RMS) experimentou uma onda de obras e reestruturação administrativa que deu mais velocidade à máquina pública.
Principalmente na saúde e educação, com a total reforma do Hospital Municipal e a realização de parceria com a Santa Casa de Misericórdia da Bahia, reconhecida pela sua competência na gestão hospitalar. Na educação, foi garantida a reconstrução de escolas públicas municipais, que passaram a contar com arquitetura propícia para o desenvolvimento das práticas pedagógicas modernas.
Cenário eleitoral
Com a aprovação das contas, a situação do ex-prefeito torna-se ainda amais confortável. Ao deixar a prefeitura, Requião contava com mais 80% de aprovação junto aos eleitores.
Bem avaliado e sem macula no seu currículo de administrador municipal, o retorno do ex-prefeito ao executivo municipal é dado como certo por lideranças ouvidas por naresenha. Junte-se a este fato, o fraco desempenho do atual gestor municipal, Pequeno Sales (PDT), que ainda não conseguiu tornar concretas nenhuma das suas promessas de campanha.
Nas eleições estaduais, Gera Requião declarou apoio a Ludmilla Fiscina, primeira-dama de Alagoinhas, e ao deputado federal Bacelar (PV), que busca a reeleição. Se repetir o desempenho obtido há quatro anos, Gera Requião deve eleger seus apadrinhados com votações expressivas.