Foi publicada nesta quarta-feira, 4, a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Kássio Nunes Marques, de negar a liminar do União Brasil (UB) que pedia urgência para anular a eleição de Geraldo Junior (MDB) à presidência da Câmara Municipal de Salvador.
O caso irá ao plenário do STF, mas a justificativa de Nunes Marques para sua decisão é que não há urgência ou perigo de lesão grave pois a eventual posse de Geraldo Junior só acontecerá em janeiro de 2023.
Geraldo Junior foi reeleito presidente da Câmara Municipal pela terceira vez consecutiva, no dia 29 de março, quando ainda era aliado de ACM Neto (UB) e Bruno Reis (UB). Posteriormente, porém, o então recém-eleito presidente do legislativo de Salvador se aliou à base aliada de Rui Costa (PT) e se tornou pré-candidato a vice-governador na chapa encabeçada por Jerônimo Rodrigues.
Após a confirmação de Geraldo Junior com o grupo liderado pelo PT, Geraldo Júnior retirou aliados próximos de ACM Neto de comissões. Aliado de Geraldo Junior, o vereador licenciado de Salvador, Henrique Carballal, disse em entrevista ao A TARDE FM que a proporcionalidade das comissões foi mantida, motivo este que levou ao questionamento do União Brasil.