O instituto, fruto de parceria com a Universidade de Xangai, é voltado para o ensino da língua e cultura chinesas
Para os baianos que tem interesse em aprender a língua e vivenciar a cultura chinesas, poderá contar, a partir de hoje, com o Instituto Confúcio, que foi lançado oficialmente nesta segunda-feira (11), pela Universidade Federal da Bahia em parceria com a Universidade de Xangai. É a primeira vez que a universidade chinesa formaliza com um estado na América Latina. A Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE) participou do lançamento e teve papel fundamental na articulação do projeto dentro do Governo do Estado. O instituto vai facilitar o intercâmbio educacional e promover a amizade entre diferentes povos.
“A chegada do instituto vem fortalecer os laços com a cultura milenar chinesa. Não só os laços bilaterais e comerciais, já que a China é o nosso principal parceiro comercial, mas sobretudo, fortalecer a partir da cultura, da ciência e da tecnologia. Agradeço ao professor Penildon Silva, que procurou a SDE para iniciarmos tratativas de construção dessa forte aliança, que nós já estamos vendo acontecer aqui na Bahia hoje”, declarou o secretário da SDE, Angelo Almeida.
O secretário lembrou ainda da chegada da BYD, que além de implantar uma indústria, trará desenvolvimento e tecnologia. “Temos acompanhado bem de perto essa aproximação com a China, estive no país este ano com o governador Jerônimo Rodrigues e mais duas empresas do setor de energias renováveis foram atraídas, a Sinoma Blade, que é a maior empresa produtora de pás eólicas do mundo e a Goldwind, também líder global na produção de aerogeradores. Pela primeira vez as duas empresas saem do território chinês para se instalar aqui na Bahia. É uma relação de irmandade que os povos baianos e chineses estão construindo ao longo de uma jornada”, finaliza Almeida.
O reitor da UFBA, Paulo Miguez, comemorou o início das atividades do Instituto Confúcio na universidade e destacou a importância do projeto e da relação entre a Bahia e a China. “A aproximação com a cultura chinesa vem, portanto, aproximar o leque ou o alcance de nossas relações com o mundo na medida que se aproxima do idioma e da cultura chinesa. Nossos estudantes e pesquisadores certamente aumentarão suas possibilidades de empregabilidade e de cooperação cientifica com esse, que atualmente é um dos principais parceiros internacionais de nosso país. Ao colocar a riqueza da cultura baiana e brasileira ao alcance da China, fortalecemos as possibilidades de integração em nosso país com o mundo, com altivez e respeito devido às histórias das tradições com nossa terra” pontuou.
Instituto Confúcio
De acordo com a professora Elsa Kraychete, diretora brasileira do Instituto Confúcio na UFBA, o lançamento representa para a universidade a proximidade entre os povos. “Queremos construir e consolidar o que estamos formando agora”. Já Kun Wzang, diretor chinês do Instituto, explica que a organização promoverá uma troca. “Os professores e alunos brasileiros vão aprender e a cultura chinesa, enquanto os professores chineses vão aprofundar sua compreensão da língua portuguesa e cultura brasileira, especialmente na Bahia, onde a cultura é muito diversificada”.
Além do reitor Paulo Miguez e do secretário Angelo Almeida, representando no ato o Governo do Estado, compuseram a mesa o vice-reitor da Universidade de Xangai, Ouyang Hua, o cônsul da Embaixada da China no Brasil, Wang Zhiwei, os diretores do Instituto Confúcio na UFBA, Kun Wzang e Elsa Kraychete e o assessor chefe do Escritório de Cooperação Internacional da Prefeitura de Salvador, João Victor Oliveira.
Ascom/SDE
