Pré-candidatos petistas, Lula e Jerônimo apontam retrocesso de 30 anos na segurança alimentar
Os números apresentados, nesta quarta-feira , pela Rede Penssan (Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional), provocaram a indignação do pré-candidato a governador do Estado pelo PT, Jerônimo Rodrigues. A pesquisa aponta que atualmente 33 milhões de pessoas passam fome no Brasil e mais da metade (58,7%) da população brasileira vive com insegurança alimentar. Os números correspondem a quase o dobro dos registrados em 2020.
“O governo da fome fez o Brasil retroceder 30 anos em apenas 3 anos e meio. Hoje, 33 milhões de pessoas não têm o que comer no nosso país, mesmo patamar de 1993. Isso é inaceitável, é um absurdo. Essa situação causa indignação a mim e a Lula”, lamentou Jerônimo, em publicação no Twitter.
O pré-postulante petista também criticou o silêncio dos dois pré-candidatos na Bahia: um (João Roma), o ex-ministro responsável justamente pela pasta que cuida dos Programas Sociais do Governo Federal, e, o outro, dirigente do União Brasil (ACM Neto), partido que deu total sustentação às políticas bolsonaristas no Congresso Nacional.
“Nos dois pré-candidatos do atual presidente aqui na Bahia, a fome só provoca silêncio. E silêncio diante da fome é covardia”, condenou o petista, ao defender o combate à fome como prioridade do próximo presidente da República. “Nós somos do time de Lula e entendemos que nada pode ser mais urgente, mais importante do que combater a fome. Com Lula Lá, o povo brasileiro vai voltar a fazer três refeições por dia, a ter emprego, dignidade e esperança. E nós aqui, vamos trabalhar junto com o nosso presidente para seguir mudando a Bahia, cuidando cada vez mais e melhor dos baianos e baianas”, tuitou.