Uma série de eventos marca, nesta quinta-feira, 25, o Dia da Baiana de Acarajé. Símbolos de resistência e da identidade cultural terão sua data festejada em diversos pontos da cidade.
A Bahiatursa, em parceria com a Associação Nacional das Baianas de Acarajé, irá promover mais uma vez, o projeto “Axé com Dendê”, no Pelourinho e no Farol da Barra. Com distribuições de fitinhas do Senhor do Bonfim, cocadas e sachês de álcool em gel. A missa celebrada em homenagem às empreendedoras, que acontecia anualmente na Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, será celebrada, nesta quinta, no Largo do Pelourinho, seguindo os protocolos de segurança contra a Covid-19.
Dos 67 anos vividos por Jaciara Sacramento Souza, dona Cici, seis décadas foram no tabuleiro, no ofício que aprendeu desde pequena com sua avó e mãe por questões religiosas, mas também financeiras, mas que foi se tornando sua paixão e virou fonte de renda.
Com muito orgulho da profissão, ela celebra a importância para a cidade. “A baiana é uma representante da nossa cultura, é um patrimônio. Quando uma pessoa chega de fora, a primeira coisa que ela faz é procurar uma baiana de acarajé”.
A categoria vêm acumulando prejuízos por conta da pandemia do coronavírus. “O azeite de dendê triplicou de preço, o camarão aumentou bastante, o gás está com um preço absurdo. Muitas não retornaram, porque venderam seus tabuleiro para comprar comida”, afirma Rita Santos, presidente da Associação das Baianas de Acarajé, Mingaus, Receptivos e Similares do Estado da Bahia (Abam).