O Cremeb diz que a decisão deve ser tomada em conta levando em conta o fato de que é difícil controlar o acesso da população em eventos do tipo, a ausência de aprofundamento sobre a doença, pois os estudos ainda são recentes, e a mutação do vírus, que acontece de maneira dinâmica. Em nota, o conselho destaca o surgimento de uma nova variação na África do Sul.
“O Cremeb recomenda aos gestores que se respeite os direcionamentos técnicos e científicos advindos das entidades responsáveis por estudar o tema, pois uma decisão equivocada nesse momento pode debilitar todo avanço conquistado com as campanhas de combate ao vírus desde o início da pandemia”, diz o presidente do Cremeb, Otávio Marambaia.
Apesar do avanço da vacinação, Marambaia destaca que o imunizante ainda é recente e é preciso cautela. “A imunidade vacinal, por exemplo, tem se mostrado muito efetiva no combate ao vírus, mas ainda há incertezas sobre a duração dessa eficácia. A saúde da população e os riscos eminentes com a realização desses eventos devem ser os principais pontos analisados antes qualquer decisão”, pondera.