“Apesar da não realização do carnaval, tivemos um desempenho extraordinário no mercado de trabalho formal baiano, especialmente nos setores de serviços e construção civil. Este resultado prova o acerto das decisões de preservação da saúde coletiva associado a manutenção de investimentos públicos e política de fomento”, destaca Armando Castro, diretor-geral da SEI.
Em termos absolutos, a Bahia (+12.548 postos) ocupou a primeira posição na geração de postos celetistas entre os estados nordestinos. Dentre os entes federativos, ficou na oitava colocação. Em termos relativos à variação do estoque, localizou-se em primeiro lugar no ranking do Nordeste e no décimo sexto lugar no país.
Na Região Nordeste, a Bahia (+12.548 postos) foi seguida pelo estado do Ceará (+8.047 postos), Maranhão (+3.495 postos), Sergipe (+1.819 postos), Piauí (+1.774 postos), Rio Grande do Norte (+1.644 postos) e Pernambuco (+809 postos). Em contrapartida, dois estados nordestinos encerraram posições celetistas: Paraíba (-1.451 postos) e Alagoas (-600 postos) – por sinal, as únicas com eliminação líquida de postos no mês.
Do ponto de vista da variação relativa mensal do estoque, o destaque da região, a Bahia (+0,69), foi acompanhado pelo Ceará (+0,68%), Maranhão (+0,66%), Sergipe (+0,64%), Piauí (+0,59%), Rio Grande do Norte (+0,38%) e Pernambuco (+0,06%). Os estados da Paraíba (-0,34%) e Alagoas (-0,16%) registraram variações negativas e completaram o ordenamento.
No agregado dos dois primeiros meses de 2022, levando em conta a série ajustada, que incorpora as informações declaradas fora do prazo, a Bahia preencheu 23.934 novas vagas – aumento de 1,33% em relação ao total de vínculos celetistas do início do ano. O crescimento do emprego celetista também foi observado no Brasil e no Nordeste no acumulado de janeiro e fevereiro, com 478.862 e 31.819 novas vagas, respectivamente.
Ainda em termos de saldo acumulado no ano, a unidade federativa baiana continuou à frente das demais do Nordeste, com Ceará (+5.913 postos) e Maranhão (+4.036 postos) na segunda e terceira posições. Entre as unidades da Federação, o estado se posicionou na sétima colocação. Em termos proporcionais, a Bahia, com alta de 1,33% no ano, ficou na primeira posição dentro da região nordestina. No país o desempenho relativo baiano posicionou o estado na 10ª colocação.
O segmento de Serviços (+5.482 postos) foi o que mais gerou postos de trabalho celetistas, dentre os cinco grandes setores de atividade econômica em fevereiro no estado. Em seguida, foi acompanhado por Construção (+3.540 postos), Indústria geral (+1.845 postos), Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (+1.411 postos) e Comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas (+270 postos).