Apesar de reconhecer o atraso no início da vacinação de crianças e adolescentes provocado pelo governo federal, o secretário municipal da Saúde, Leonardo Prates, descartou hoje a possibilidade de recomendar a postergação do retorno às aulas em Salvador.
Além de lembrar que uma decisão neste sentido, de caráter administrativo, precisa ser tomada pelo prefeito Bruno Reis (DEM) ou pelo governador Rui Costa (PT), Prates lembrou do alerta da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre a necessidade de priorizar a Educação este ano.
Ele também destacou o avanço da vacinação de crianças na capital baiana, onde em seis dias já foram vacinados 21% da população na faixa etária de 5 a 11 anos e 93% no contigente dos 12 aos 17.
Segundo o secretário, mesmo o processo tendo iniciado com atraso para os padrões internacionais, o que retarda a imunização completa das crianças, os estudantes retomarão as atividades escolares em ambiente seguro pela vacinação de professores e trabalhadores da rede municipal de ensino.
Prates afirma que o que mais o preocupa neste momento, no entanto, é a baixa taxa de vacinação da terceira dose em Salvador, onde só retornaram para tomar o imunizante de reforço 33% da população.
“O que mais nos preocupa neste momento é a ausência da dose de reforço, problema que levou a China e Israel a entrarem na terceira onda”, adverte o secretário de Saúde de Salvador.