quinta-feira, 26 de junho de 2025
  • Anuncie
  • Contato
  • Expediente
  • Home 4
No Result
View All Result
Política com Dendê
  • Home
  • Política com Dendê
  • Municípios em Destaque
  • TV Notícias com Dendê
  • Plantão de Notícias
  • Opinião
  • Confete e Cacete
  • Home
  • Política com Dendê
  • Municípios em Destaque
  • TV Notícias com Dendê
  • Plantão de Notícias
  • Opinião
  • Confete e Cacete
No Result
View All Result
Política com Dendê
No Result
View All Result
Home Política com Dendê

Vamos abrasileirar os preços dos combustíveis!

by Cleberson
abril 7, 2022
in Política com Dendê
0 0
0
Vamos abrasileirar os preços dos combustíveis!
0
SHARES
1
VIEWS
Compartilhe no FacebookCompartilhe no TwitterCompartilhe no Whatsapp

OutrasNotícias

Feira: Pablo é anunciado como vice na chapa de José Ronaldo

PDT confirma convenção em Salvador no dia 25 de julho

Zé Ronaldo será interrogado em ação que apura desvio de R$ 26 milhões

Bolsonaro resolveu que a crise seria resolvida apenas por meio de um brutal aumento de tarifas

Sem preservar o planejamento adequado no setor energético e alterar a política de preços da Petrobras, o Brasil ficará refém de interesses econômicos especulativos internacionais e de contínua crise de energia.  As mudanças no setor e a transição para uma economia de baixo carbono estão em discussão no mundo todo, mas o Brasil ainda convive com problemas rudimentares de gestão e planejamento das nossas fontes energéticas.

Ao longo de 2021, a sociedade brasileira conviveu com ameaças de racionamento de energia elétrica e o risco de apagão no sistema interligado nacional, fruto da falta de planejamento dos órgãos de gestão e de investimentos públicos para mitigar os impactos de mais uma crise hídrica.

Ao mesmo tempo, o país sofreu com uma política equivocada de elevação contínua dos preços dos combustíveis, praticada pela Petrobras desde o final de 2016 e aprofundada pelo governo Bolsonaro, que equipara a produção nacional a produtos importados e pagos em dólar. Para o governo federal, as reformas se traduzem apenas na venda do patrimônio público, como se fosse a solução mágica para tudo.

Sem se preocupar com o enorme custo para a população brasileira provocado pela falta de planejamento, Bolsonaro resolveu que a crise seria resolvida apenas por meio de um brutal aumento de tarifas – chegando a criar mais “bandeiras tarifárias”, que significaram aumentos extras nas contas de luz dos trabalhadores. Como resultado dessa política nefasta, a tarifa de energia foi uma das principais responsáveis pelo aumento da inflação do ano passado, que registrou um dos maiores índices da última década.

Agora, estamos novamente diante de um quadro dramático, agravado pela pandemia, pela ampliação da crise econômica e da eventual privatização da Eletrobrás, e os sinais de alerta indicam que poderemos ter uma série de “tarifaços” nas contas de energia, por conta do aumento da geração termelétrica, em meio a denúncias de desperdício de água nas barragens das principais usinas hidrelétricas do País.

Recentemente, a imprensa revelou que a população paga mais caro pela energia de termelétricas mantidas pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), mesmo com a ocorrência de chuvas recentes que recuperaram parte dos reservatórios de hidrelétricas. Conforme se noticiou, somente as usinas Belo Monte e Tucuruí, no Pará, e Sobradinho, na Bahia, responsáveis por 20% da capacidade de geração hidrelétrica no País, literalmente jogam água fora por não terem como escoar toda a energia que podem produzir.

O custo mensal de uma única termelétrica é mais da metade do montante destinado a descontos nas contas de luz de 35,3 milhões de consumidores nas faturas de janeiro de 2022. Com a queda do nível de reservatórios provocada pela estiagem e o uso indiscriminado das reservas hídricas das usinas, o governo Bolsonaro autorizou a entrada em operação de um grande número de termelétricas, sem qualquer planejamento e avaliação de custos para os consumidores.

Agora, mesmo com melhora nos reservatórios, o governo federal sequer preparou e divulgou um plano para desligar as termelétricas ou tornou públicos os dados dessas medidas, especialmente sobre o custo para os consumidores, que vão pagar essa conta.

Com a entrada da estação de chuvas, os dados mostram uma significativa melhora nas condições de armazenamento nas barragens das usinas em todo o País. No Nordeste, os reservatórios estavam com 51% da capacidade em janeiro de 2021, e agora estão em 73%. No Norte, foi de 31% para 86%. No Sudeste e no Centro-Oeste, subiu de 23% no início de 2021 para 38% neste ano.

No entanto, o despacho das usinas termelétricas se manteve inalterado desde o ano passado – cerca de 14% da demanda nacional, mesmo com a melhora na situação hídrica. Os custos adicionais com o acionamento das termelétricas que substituem a geração das hidrelétricas devem chegar a R$ 14 bilhões, segundo estimativas conservadoras dos técnicos do setor.

E tudo isso será pago por mais encargos futuramente incluídos nas tarifas de todos os usuários do país. Ao mesmo tempo, a matriz energética brasileira torna-se mais poluente, com a elevação do uso de fontes fosseis, ao contrário do que pratica o mundo, que realiza políticas ativas para reduzir o uso dessas fontes e combater mudanças climáticas, em consonância com metas acordadas globalmente.

Mas a crise energética também se estende para os combustíveis, pois o governo Bolsonaro insiste em manter uma política de preços equivocada e vender os ativos mais estratégicos da Petrobras, como as suas refinarias, reduzindo a utilização da capacidade instalada nas unidades de refino e incentivando a importação de derivados com valores mais elevados. Assim, a política de preços dos combustíveis mantida pela Petrobras está elevando os valores desses produtos a patamares históricos, prejudicando consumidores, empresas e o desenvolvimento nacional.

A promessa do governo Bolsonaro de reduzir os preços dos combustíveis mudando a presidência da Petrobrás se mostrou vazia. A dita política de “preço de paridade internacional” (PPI), praticada pela Petrobras, corresponde a uma verdadeira política de preço de paridade de importação, em que a estatal vende os derivados de petróleo internamente, entre os quais diesel, gasolina e gás de cozinha, como se fossem todos produtos importados, cujos valores são mais elevados, pois a eles se somam custos de importação. A utilização da capacidade das refinarias é reduzida e a própria empresa perde mercado ao incentivar essas importações.

Em vez de servir como empresa estatal, cumprindo com objetivos de garantir preços razoáveis, baseados na própria capacidade produtiva existente, e evitando pressões inflacionárias, a Petrobras determina os preços conforme as cotações do petróleo e do dólar no mercado internacional, os custos de internação de importados e a remuneração dos importadores. Atrelados ao dólar e ao mercado externo, os preços dos combustíveis flutuam para cima em sintonia com as altas internacionais, mas raramente são reduzidos quando ocorre baixa.

O conflito na Ucrânia no início de 2022 torna ainda mais complicada a situação brasileira, já que os preços do petróleo no mercado internacional subiram de patamar e podem ainda disparar mais a depender de desdobramentos geopolíticos e da aplicação de sanções econômicas e financeiras. O mundo que parecia deixar para trás o desastre humano e econômico da Covid-19 entra em nova fase de baixo crescimento e de dificuldades globais no campo do abastecimento energético.

Portanto, entendemos que o tema da política energética e de combustíveis é urgente e de importância capital para a sociedade brasileira. São enormes os impactos negativos impostos aos consumidores e empresários brasileiros, em consequência da privatização da Eletrobrás e dos ativos da Petrobras, dos elevados custos de energia para a população, que paga uma das maiores tarifas de energia elétrica do mundo e desperdiça recursos hídricos estratégicos, e da política de paridade de importação, que eleva brutalmente os preços dos combustíveis.

Devemos urgentemente mudar as políticas atuais, para que o Brasil saia dessa crise de energia e retome o rumo do desenvolvimento econômico e social.

*Zé Neto é deputado federal (PT-BA) é vice-líder da bancada do partido na Câmara dos Deputados.

Cleberson

Cleberson

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Recomendados

Salvador atinge o menor índice de infestação do Aedes aegypti dos últimos 16 anos

Salvador atinge o menor índice de infestação do Aedes aegypti dos últimos 16 anos

3 anos ago
6
14ª CIPM resgata 32 aves silvestres em Salvador

14ª CIPM resgata 32 aves silvestres em Salvador

3 anos ago
3

Curta nossa Página

© Copyright 2021 Notícias com Dendê | Do jeito que o baiano gosta..

No Result
View All Result
  • Confete e Cacete
  • TV Notícias com Dendê
  • Plantão de Notícias
  • Municípios em Destaque

© Copyright 2021 Notícias com Dendê | Do jeito que o baiano gosta..

Welcome Back!

Login to your account below

Forgotten Password?

Retrieve your password

Please enter your username or email address to reset your password.

Log In
Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies.
Aceitar
Manage consent

Privacy Overview

This website uses cookies to improve your experience while you navigate through the website. Out of these, the cookies that are categorized as necessary are stored on your browser as they are essential for the working of basic functionalities of the website. We also use third-party cookies that help us analyze and understand how you use this website. These cookies will be stored in your browser only with your consent. You also have the option to opt-out of these cookies. But opting out of some of these cookies may affect your browsing experience.
Necessary
Sempre ativado
Necessary cookies are absolutely essential for the website to function properly. These cookies ensure basic functionalities and security features of the website, anonymously.
CookieDuraçãoDescrição
cookielawinfo-checkbox-analytics11 monthsThis cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Analytics".
cookielawinfo-checkbox-functional11 monthsThe cookie is set by GDPR cookie consent to record the user consent for the cookies in the category "Functional".
cookielawinfo-checkbox-necessary11 monthsThis cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookies is used to store the user consent for the cookies in the category "Necessary".
cookielawinfo-checkbox-others11 monthsThis cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Other.
cookielawinfo-checkbox-performance11 monthsThis cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Performance".
viewed_cookie_policy11 monthsThe cookie is set by the GDPR Cookie Consent plugin and is used to store whether or not user has consented to the use of cookies. It does not store any personal data.
Functional
Functional cookies help to perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collect feedbacks, and other third-party features.
Performance
Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.
Analytics
Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.
Advertisement
Advertisement cookies are used to provide visitors with relevant ads and marketing campaigns. These cookies track visitors across websites and collect information to provide customized ads.
Others
Other uncategorized cookies are those that are being analyzed and have not been classified into a category as yet.
SALVAR E ACEITAR

Add New Playlist