Bruno Monteiro não sabe se serão feitos reparos apenas no local do incêndio ou em todo o telhado do teatro
O secretário de Cultura da Bahia, Bruno Monteiro, afirmou nesta segunda-feira, 13, que o Teatro Castro Alves, em Salvador, ainda não tem prazo para ser reaberto, após ter parte da sua estrutura danificada por causa de um incêndio, no dia 25 de janeiro. O laudo da perícia técnica apurou que um serviço de manutenção prestado por uma empresa levou ao incidente.
“A gente não consegue estipular quando vai ser a reabertura porque depende, agora, dessa indicação da obra, da necessidade da obra. Se a gente vai ter que fazer uma obra com reparo somente naquela parte, ou se a gente vai ter que reformar o telhado como um todo”, explicou o secretário aos jornalistas, durante evento do governo do Estado sobre a segurança no Carnaval.
Monteiro disse ainda que a Procuradoria-Geral do Estado está mediando tratativas entre o governo e a empresa que prestou o serviço no telhado para que os danos sejam reparados.
“Com certeza, a empresa arcará com sua responsabilidade diante do que aconteceu”, destacou.
Carnaval no Pelourinho
Na conversa com os jornalistas, Monteiro ainda foi questionado sobre a contratação de atrações para o Carnaval no Pelourinho, que ocorreu sem edital. Ele disse que não houve tempo hábil, como foi o caso do Carnaval “Ouro Negro”, que financia os blocos afro, cujo edital foi lançado em dezembro.
“O que se fez [no caso do Pelourinho] foi uma busca ativa a partir da diversidade dos gêneros musicais e também a partir de artistas que já se apresentaram em outros carnavais. Eu sei que não é o ideal, tem muita gente que ficou de fora que gostaria de estar dentro. Infelizmente, foi o possível nesse momento, mas a gente tem sempre o compromisso de aprimorar, de entender o que está acontecendo para aprimorando nos próximos”, revelou.