Através das unidades vinculadas, a SecultBa fomenta a leitura e dá visibilidade ao patrimônio histórico-cultural durante o evento
A Secretaria de Cultura de Cultura do Estado da Bahia (SecultBa) apoia e participa da programação da 7ª edição da Flipelô (Festa Literária Internacional do Pelourinho), através dos museus do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC); da Biblioteca de Extensão (BIBEX), mantida pela Fundação Pedro Calmon (FPC); e sendo a sede da Livraria Oficial do evento, instalada no Centro de Culturas Populares e Identitárias (CCPI). A Flipelô acontece de 9 a 13 de agosto, no Pelourinho, onde são esperadas mais de 200 mil pessoas nos cinco dias de festa, público cinco vezes maior que a primeira edição.
Rota de Museus – A Flipelô terá como parte de sua programação as exposições dos museus Centro Cultural Solar Ferrão, Tempostal, e UdoKnoff de Azulejaria e Cerâmica. Todos os museus são administrados pelo IPAC, têm entrada gratuita e o horário de funcionamento é de terça-feira a domingo, das 10h às 18h.
No Centro Cultural Solar Ferrão, o visitante poderá conferir a exposição Brasil Futuro: As Formas da Democracia, com curadoria da historiadora e escritora Lilia Schwarcz, que destaca a produção contemporânea de artistas negros, de mulheres, pessoas LGBTQIAPN+ e artistas indígenas. Ainda no Solar Ferrão, poderão ser visitadas as exposições Dois De Julho – Resistência e Identidade Popular na Bahia, que reúne registros fotográficos e audiovisuais de jovens da organização social formativa CIPÓ – Comunicação Interativa e a exposição Pelos Caminhos da Independência: Caboclo.
Já no Museu Tempostal, ainda em celebração aos 200 anos da data magna da Bahia, o público encontrará a exposição Dois de Julho no Tempostal: Um desfile de Liberdade, realizada em parceria com o Grupo da Terceira Idade Eterna Juventude, e que faz um resgate da passagem do exército pelas ruas de Salvador através de cartões postais e fotografias. Já no subsolo do museu, são homenageadas pessoas civis que lutaram pela independência, a exemplo de Joana Angélica, Maria Quitéria e Maria Felipa.
No Museu UdoKnoff de Azulejaria e Cerâmica, a exposição Releituras da História em Azulejos, com curadoria do doutorando em História, Sávio Roz, apresenta recriações e releituras da história da Independência da Bahia no suporte de azulejo, orientadas pelo artista plástico Joaquim Assis e outros arte educadores.
Biblioteca de Extensão (BIBEX) – A unidade móvel mantida pela FPC vai estacionar no Centro Histórico nos cinco dias de Flipelô com uma programação repleta de contação de história, apresentação musical com cordelista, visita guiada, show de talentos e outras atividades lúdicas voltadas para o público infanto-juvenil, com o objetivo de fortalecer a identidade baiana através da leitura e do livro.
Entre as atrações estão a autora Gcina Mhlope, com uma mediação de leitura da obra “Histórias da África”; o autor Donaldo Buchewitz, que apresentará a obra “A Mala Maluca”; Jamile Coelho, com o livro “Òrun Àiyé: A Criação do Mundo”; Zeneida Lima, com a obra “O Recado do Papagaio”; Alexandre Azevedo com a leitura de “O Menino Que Via Com As Mãos”; Ariane Celestino Meireles com “Princesas Negras”; e os autores Angélica Rodrigues Santos e Rogério Olegário de Carmo, com a mediação de leitura do livro “A Receita da Prosperidade”. Programação completa no site www.fpc.ba.gov.br.
Livraria Oficial – E no Foyer Lina Bo Bardi, na sede do CCPI, funcionará a livraria oficial da Flipelô 2023, espaço já conhecido pelos visitantes da festa literária que desejam adquirir as obras dos escritores que fazem parte da programação do evento. Ao todo, serão 60 autores brasileiros e estrangeiros, com destaque para o escritor moçambicano Mia Couto; a escritora brasileira Eliana Alves Cruz, vencedora do Prêmio Jabuti 2022 pelo livro “A Vestida”; Jeferson Tenório, vencedor da mesma premiação, em 2021, pelo romance “O Avesso da Pele”; e a escritora gaúcha, vencedora do Prêmio SESC de Literatura 2022, Taiane Santi Martins.
A Secretaria de Cultura da Bahia acolhe e apoia a Flipelô desde a sua primeira edição, sendo este o sétimo ano em que a casa do CCPI, localizada no Largo do Pelourinho, faz parte do circuito oficial dos espaços ocupados pela programação.
Assessoria de Comunicação – SecultBA