“Ano passado demos o aumento em maio e nós temos até lá para tomar essa decisão. E eu tenho chamado a atenção, pelo menos eu fui 10 vezes a Brasília tratar de transporte público. Esse é o maior problema de todos os prefeitos atualmente”, disse o prefeito, nesta sexta-feira (17).
Ele disse que está tentando um subsídio do governo federal para reduzir o impacto. “Esses contratos têm a regra clara para o reajuste da tarifa. Nenhum prefeito terá condição de dar um reajuste de menos de 10%, com a inflação do período, o combustível aumentou, pneu aumentou, teve aumento do salário dos trabalhadores do transporte público, aumento dos preços dos ônibus. Se esse cálculo conseguir o que está no contrato será um reajuste que irá superar quase 10%. Então o que que nós prefeitos estamos apelando? Que o governo federal possa dar um subsídio”, disse.
O prefeito alertou que um aumento significativo da passagem pode gerar protestos, como aconteceu em 2013. “A pandemia veio para destroçar o sistema de transporte público pq reduziu os passageiros e aumentou a receita. Vocês lembram o que ocorreu em 2013? Aquelas manifestações que pararam o Brasil? Estamos na iminência do Brasil parar em 2022”.