Categoria cobra agilidade no pagamento dos precatórios do Fundef com juros e mora
Mesmo com a forte chuva que está caindo na Bahia, professores da rede estadual de ensino de Cícero Dantas, Malhada, Exu, entre outras cidades da Bahia, promoveram diversos protestos com faixas e cartazes ao longo desta semana, para pedir ao governo do Estado agilidade no pagamento da segunda parcela dos precatórios com juros e mora do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério ( Fundef), conforme prevê a Emenda Constitucional 114. Além do pagamento dos precatórios, os professores reivindicaram também à gestão estadual o cumprimento do piso nacional do magistério.
De acordo com a Associação Classista da Educação e Esporte da Bahia (ACEB), o recurso no valor de R$ 3.108.822.717,80 (três bilhões 100 milhões oitocentos e vinte dois mil e setecentos e dezessete mil reais e oitenta centavos) encontra-se disponível em uma conta da Caixa Econômica Federal correspondente a parcela de 2023. Ainda segundo a ACEB, o governador Jerônimo Rodrigues (PT) precisa encaminhar com brevidade o Projeto de Lei para a Assembleia Legislativa da Bahia para regulamentar a liberação dos pagamentos. A professora de Biologia aposentada e presidente da ACEB, Marinalva Nunes, afirma que, desse valor, 60% serão destinados aos professores e 40% à infraestrutura dos colégios da rede estadual de ensino.
