“Eu solicitei uma audiência com o governador e nós estamos ajustando as agendas para que a gente possa ter essa conversa. Assim que tiver, daremos conhecimento de qual é o nosso posicionamento sobre a realização desses eventos”, disse.
Em agosto, o prefeito anunciou que a festa de Réveillon teria cinco dias, começando em 29 de dezembro e seguindo até 2 de janeiro, mas frisou que a realização do evento estava condicionada ao cenário da pandemia. Nas últimas semanas, Bruno Reis disse que alguns artistas receberam propostas de outras cidades e cancelaram com Salvador e que dificilmente a festa terá cinco dias como havia sido cogitado.
“Espero ter a oportunidade de conversar com o governador sobre o Réveillon para que a gente possa tomar a nossa decisão. Enquanto isso, estou vendo o que está acontecendo no mundo, estamos avançando na vacinação e estamos ouvindo a opinião de todos para que possamos tomar a melhor decisão”, disse.
A última edição do Festival Virada Salvador, ocorrida na passagem de 2019 para 2020, reuniu 2 milhões de foliões durante os cinco dias de festa. No dia 31 de dezembro, a Arena Daniela Mercury, na Boca do Rio, recebeu cerca de 1 milhão de pessoas. O festival teve 49 apresentações artísticas e 70 horas de música.
Nesta terça-feira (23), o Instituto Gonçalo Moniz (Fiocruz-Bahia) enviou uma carta para a audiência pública da Câmara Municipal que debateu a possibilidade de realização do Carnaval. No documento, a instituição recomenda que 90% do público esteja vacinado e que seja exigido passaporte da vacina para que o evento ocorra com segurança. Atualmente, Salvador tem 79% da população completamente imunizada.