Requalificação prevê ampliação do espaço, além de construção de sanitários, área de convivência e quatro peixarias
O prefeito Bruno Reis (União Brasil) assinou, nesta sexta-feira (6), a ordem de serviço para o início das obras de requalificação da colônia de pescadores localizada no bairro do Rio Vermelho, em Salvador.
O início das intervenções está previsto para fevereiro, após a Festa de Iemanjá, e deve levar cinco meses para a conclusão. O investimento para as obras é de cerca de R$ 600 mil.
“Estamos reconstruindo a oitava, de nove colônias de pescadores existentes na cidade. Neste caso, estamos beneficiando cerca de 60 trabalhadores, garantindo conforto, segurança e bem-estar a estas pessoas que tiram seu sustento do mar. Essa ação segue todas as normas técnicas de acessibilidade e saúde, proporcionando também o bem-estar de quem vem aqui adquirir o seu pescado. Então, isso é importante para os pescadores, que passam a ter um incremento em sua renda. Isso demonstra o respeito que temos por estes trabalhadores, tornando realidade essa obra que era um sonho deles”, disse o gestor municipal.
Com projeto arquitetônico desenvolvido pela Fundação Mário Leal Ferreira (FMLF), a reforma prevê melhorias como a ampliação da estrutura; construção de espaço para guardar motores das embarcações; área de convivência dos pescadores; sanitário masculino e feminino adaptados para portadores de mobilidade reduzida; quatro peixarias com espaço para freezers, bancadas para tratamento dos pescados e balcão para a comercialização dos produtos. A obra inclui ainda adaptações para atender as normas de acessibilidade, a construção de um acesso à praia e também uma rampa de concreto para as embarcações.
Além disso, a edificação será implantada em uma cota mais alta, proporcionando a interligação das à rede de captação da Embasa. Com a mudança, os dejetos deixarão de ser direcionados ao mar e passam a estar conectadas à rede de esgotamento sanitário;
Segundo a prefeitura, todas as intervenções vão ocorrer após consenso entre os pescadores da colônia e a FMLF, que se reuniram diversas vezes para discutir o projeto, de modo que possibilitasse a renovação do espaço preservando os mesmos elementos da arquitetura do local.
