‘Jerônimo junto com Lula só faz subir igual a foguete. ACM Neto junto com Bolsonaro só faz cair igual a chuva’, disse o deputado federal
“As pesquisas [de intenção de voto para governador da Bahia] refletem as opções políticas dos candidatos.”, avalia o deputado federal Robinson Almeida, quando questionado sobre o resultado da última pesquisa AtlasIntel para o governo do estado que coloca o postulante a governador, Jerônimo Rodrigues (PT), à frente de seu adversário, o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União Brasil).
Para o petista, a associação de Jeronimo com o ex-presidente Lula só faz com que o ex-secretário estadual da educação suba ‘igual foguete’ nos levantamentos, enquanto que a pretensa relação entre o ex-prefeito de Salvador e o presidente Jair Bolsonaro (PL) só faz com que ACM Neto caia ‘igual a chuva’.
“Eu creio que as pesquisas refletem as opções políticas do candidato. Jerônimo junto com Lula só faz subir igual a foguete. ACM Neto junto com Bolsonaro só faz cair igual a chuva.”, provocou Robinson Almeida, em conversa com o bahia.ba, durante inauguração do Centro Estadual de Educação, Inovação e Formação da Bahia Mãe Stella (Ceeinfor),no bairro do Cabula, na manhã desta quarta-feira (26).
“E o segundo turno, a minha expectativa é que Jerônimo tenha mais de um milhão de votos na frente de ACM Neto e que Lula tenha mais de quatro milhões de votos na frente de Bolsonaro. É natural que uma parte do eleitor de João Roma [PL] opte por Neto, por ter uma contradição maior com o PT. E é natural também que boa parte do eleitor que votou em Neto, por não saber ou ser enganado que o candidato de Lula era ele, agora com o tempo migre para votar em Jerônimo.”, avaliou.
Na ocasião, Robinson Almeida criticou a posição de ACM Neto em não declarar apoio aos dois nomes que disputam a presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva e Jair Bolsonaro: “Suicídio político dele, em uma eleição presidencial ele dizer que ‘tanto faz’. E o pior de tudo, é que todos [aliados de ACM Neto] apoiam o Bolsonaro e só ele diz que não.”