A história do povo negro no Brasil foi apresentada durante a performance “A Mão da Justiça”, promovida pelo programa Corra pro Abraço, da Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social da Bahia (SJDHDS), realizada nesta quarta-feira (24), no Largo dos Mares, no entorno da Unidade de Apoio na Rua (UAR).
Criado por Ayran Reis, Dainho Xequerê e Lucas Lemos, artistas que fazem parte da equipe de arte-educação do Programa Corra pro Abraço, a performance evidenciou também as contribuições de mulheres negras para o Brasil. “A gente escolheu falar sobre a valorização do povo negro, mostrando que ele pode ocupar espaços de poder. A gente [negro] não precisa estar em situações de violência”, afirmou um das artistas Daiane Sodré.
A ação tem o objetivo de promover o acesso a bens culturais como medida de redução de danos, em diversos territórios e espaços de atividades do Corra pro Abraço, diante da pandemia de COVID-19 para pessoas em situação de rua.
“A arte cura, liberta, nos possibilita a questionar. O Corra pro Abraço, através da arte-educação, a gente promove essas ações para saber onde está o problema. A gente sabe o que precisa ser mudado e transformado”, explicou a Merry Batista, atriz e arte- educadora do Programa.
Após a apresentação, os participantes tiveram um bate-papo com os artistas onde trocaram ideias e falaram sobre questões que envolvem a população negra. Histórias de luta, de sobrevivência e superação foram alguns dos relatos partilhados pelas pessoas que acompanharam a apresentação.