Pré-candidato ao governo da Bahia indicou que há divergências a serem solucionadas para plano de governo
Pré-candidato ao PT pelo governo do estado, Jerônimo Rodrigues minimizou a presença do MDB na sua chapa, apesar do histórico em nível nacional com o apoio ao impeachment da ex-presidente da República, Dilma Rousseff, e do rompimento com o senador e ex-governador Jaques Wagner ainda no seu primeiro mandato.
O ex-secretário de desenvolvimento rural e também da educação ainda fez elogios à sigla. “Sabemos que o MDB, na história do Brasil. contribuiu para a redemocratização do país. Na Bahia, tivemos também na eleição de 2006 a eleição de Wagner coligada e quatro secretários, além do vice-governador, Edmundo [Santos], no MDB”, disse, em entrevista ao programa Isso é Bahia, da rádio A TARDE FM (103.9).
“Passamos uma trajetória, na política acontece isso, um partido entra, outro sai, encosta mais em um, cola mais em outro, vocês acompanharam aí com o PP. Mas continuamos com os que aí estavam, como o PCdoB, Avante, Patriota. A nossa postura é essa”, adicionou.
Apesar do apoio e da composição, Jerônimo indicou que ainda há divergências a serem sanadas no que diz respeito à forma de governar. “Recebi um documento que orienta o programa de governo que eles entendem nas partes da educação e da saúde. Vamos sentar para vermos o que nos une. O que está posto nesse momento é o programa de governo que entendem que a Bahia precisa ter”, adicionou.
O petista também enalteceu seu companheiro de chapa, o presidente da Câmara de Vereadores de Salvador, Geraldo Júnior, ressaltando sua capacidade de articulação política com diversos setores
“Já se chegou com gás muito bom, faz uma casadinha muito boa. Eu tenho uma relação muito forte com o interior do estado, e ele com Salvador e região. Juntamos essas duas inteligências, essas duas forças. Ele vem ainda com um conjunto de vereadores, lideranças municipais de Salvador e região metropolitana. Tenho certeza que a energia dele, a experiência que ele teve, mesmo sendo no grupo do governo municipal, ele conseguiu manter uma autonomia na Câmara e ainda fez uma grande articulação que deu visibilidade a ela nas relações com o setor produtivo, cultura e comunidades. Dialoga bem com a oposição e a situação”, completou.