‘O salto alto que ele está usando, ignorando a oposição, com desdém da oposição, parece que eles não aprenderam’, disse ele, lembrando derrota de ACM Neto em 2022
Em meio ao acalorado clima pré-eleição municipal e à intensificação das trocas de farpas, o vice-governador Geraldo Júnior (MDB) criticou o que chamou de “salto alto” do prefeito Bruno Reis (União Brasil) – seu principal adversário na disputa pelo Executivo soteropolitano -, e minimizou o fato de concorrer com um ex-aliado político.
“O mundo muda, as pessoas mudam, o problema é que as pessoas não querem rever seus conceitos, o que praticam. Eu tirei meu coração do passado, eu tenho que pensar na vida das pessoas. Ele devia pegar isso como exemplo, o salto alto que ele está usando, ignorando a oposição, com desdém da oposição, parece que eles não aprenderam”, disse o pré-candidato ao bahia.ba, nesta quarta-feira (26), durante lançamento da edição 2024 dos Programas Bolsa Esporte e FazAtleta, em Salvador.
“Ele tem um líder político, Salvador tá precisando de um prefeito, não de um gerente. E ele devia recorrer ao líder político dele, que foi derrotado nas últimas eleições, e ver que o ‘tanto faz’ e essa política de não olhar para as pessoas não deu certo. A diferença era de quase 70 pontos, nós respeitamos os adversários e vencemos a eleição. Eles deviam nos respeitar”, pontuou Geraldo Jr., citando o pleito de 2022, quando o padrinho político de Bruno, ACM Neto (União Brasil), foi derrotado pela chapa formada por ele e o governador Jerônimo Rodrigues (PT).
Na ocasião, o vice-governador voltou a rebater declarações do prefeito, que o acusou de falta de comprometimento por cortar cabelo e ir a festas, enquanto se ausentou da sabatina realizada pela Folha de S. Paulo e o UOL, na semana passada.
“Nós só queremos debater a cidade, eu e Fabya Reis só pensamos em discutir os problemas da cidade, enquanto ele está preocupado com meu cabelo. Ele devia estar pensando sabe no que? Ele devia estar cuidando dos postos de saúde que não têm médico, ele devia estar cuidando dos postos de saúde que não tem medicamentos, ele devia estar cuidando do transporte público, que o ex-prefeito e ele faliram e quebraram o transporte público, os ônibus com uma péssima frota, de má qualidade, sujos, uma tarifa alta, é isso que ele devia se preocupar”, disse o emedebista. “Festa é bom, verão é bom, mas quando ele faz a festa, ele tem devolvido as pessoas para a linha da pobreza”, acrescentou Geraldo.
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