De portas fechadas. É assim que dá para descrever a situação da Palestina nesta sexta-feira (10) após tiroteios entre grupos criminosos. As casas da região com portas e janelas fechadas. Nas ruas, as poucas pessoas que circulavam para ir ao trabalho nem paravam para conversar com a reportagem. Entre os pontos comerciais, a maiorias estava fechada, com exceção dos mercados. “O bicho tá pegando”, disse uma moradora, ao passar.
Tanto está que até Unidade de Saúde da Familiar (USF) da Palestina, que teve o atendimento interrompido na última quinta-feira (9) já por conta dos confrontos, continua com sem funcionar. “A decisão foi tomada para garantir a integridade de servidores e pacientes atendidos na unidade”, explicou a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) através de nota.
Ainda de acordo com a pasta, os servidores que trabalham na unidade foram remanejados para outros postos de saúde em regiões próximas. Sobre os atendimentos, a pasta garantiu que ‘serão retomados quando a situação relacionada à segurança pública for normalizada’ na região onde o posto está instalado.
Duas escolas municipais e uma creche no local também continuam com atividades suspensas. Estão fechadas as escolas Municipal Jandira Dantas, Municipal da Palestina e CMEI Maria Rosa Freire. Ao todo 1.070 alunos ficarão sem aulas. Procurada, a Secretaria Municipal de Educação (Smed) não retornou sobre até o fechamento desta matéria.
Até os ônibus, que voltaram a circular nessa sexta-feira, não têm atuação completa na área. A reportagem observou que os veículos vão apenas até o largo principal do bairro e retornam para a BR-324.