Sérgio Senna recordou que em 2013 a Câmara Municipal de Salvador, através de uma sessão solene, devolveu simbolicamente o mandato de prefeito da capital da Bahia a Virgildásio de Senna. Ele foi eleito prefeito em outubro de 1962, sendo empossado em 7 de abril de 1963. E foi deposto pelo golpe militar de 1964, perdendo o seu mandato. E foi cassado pelo AI-5. Sérgio Senna agradeceu também a Carlos Muniz pela iniciativa da sessão temática de hoje, assim como exaltou a participação de Téo Senna.
Sobrinho de Virgildásio Senna, o vereador Téo Senna discorreu sobre as ações da gestão de seu tio como chefe do Executivo Municipal da cidade. Na sua gestão foi criada, por exemplo, a Avenida Centenário. “Ocorreram a pavimentação de ruas e a melhoria dos transportes coletivos”, disse Téo Senna. Na Avenida Sete de Setembro, por exemplo, houve o asfaltamento em quase sua totalidade. “E cerca de vinte estradas municipais foram recuperadas ou melhoradas, dentre diversos outros benefícios à população de Salvador”, disse Téo Senna.
Já Carlos Muniz pontuou que “a rica trajetória política de Virgldásio de Senna se encerrou em 1991, com o final do mandato de deputado federal. Segundo Muniz, ele deixou sempre um exemplo de homem público de reputação ilibada e combativo em todas as trincheiras políticas em que se propôs a lutar. “Portanto, é um orgulho para esta Casa prestar essa homenagem a ele”, avaliou.
Também integraram a Mesa da sessão temática os vereadores Isnard Araújo (PL), Cris Correia (PSDB) e a subprocuradora do Ministério Público do Trabalho (MPT), Virgínia Senna.
Carta para Salvador
Neste projeto, cada ex-prefeito faz um depoimento sobre a Salvador que encontrou à época, quais projetos mais importantes conseguiu realizar e o que não foi possível por falta de verba ou tempo. E, na atualidade, quais seriam suas ações para uma Salvador melhor e com mais qualidade de vida para seus habitantes.
E será a criada a Carta para Salvador, com propostas para a cidade que serão entregues ao atual chefe do Executivo Municipal da cidade, Bruno Reis (UB) e ao governador Jerônimo Rodrigues (PT).