O prefeito respondeu à provocação. “Sempre, durante a pandemia, ficou evidente a discordância de entendimentos e posição minha e do presidente e sua família. Eu prefiro ficar ao lado das famílias das 600 mil pessoas que morreram ao longo da pandemia, que perderam seus entes queridos, e que lamentam a existência da pandemia. Não me arrependo de nada do que fiz até aqui e do que estou fazendo”, disse o prefeito.
Bruno citou também o corte dos recursos federais para a manutenção dos leitos de UTI exclusivos para covid-19. “O Eduardo Bolsonaro deveria se preocupar em garantir o pagamento dos leitos das UTIs do mês de março, se fosse um filho ou filha dele que estivesse na UTI ele não estaria falando essas merdas que ele está falando”.
O prefeito disse ainda que os números da pandemia já permitem a flexibilização do equipamento, mas que, conforme decisão do Supremo Tribunal Federal, os decretos estaduais se sobrepõem aos municipais, por isso, aguarda uma posição do governador Rui Costa. Nesta sexta, Rui anunciou que o uso da máscara pode ser liberado em ambientes abertos no próximo mês.
“É evidente que vamos ter que tirar as máscaras diante da queda dos números, mas cada cidade tem a sua realidade, cada estado tem a sua realidade. Nós já estamos há dois anos usando máscara. Ela não atrapalha em nada, mas ela pode deixar de ajudar, a pessoa pode se infectar com o vírus. Compreendo a ansiedade das pessoas, mas não dá para resolver de forma abrupta, acabou. Não é assim. Muita calma nessa hora”, disse o prefeito.