Ao Isso É Bahia, Nildo Pereira fala sobre demandas de agentes de combate às endemias e de saúde comunitária
Instalados na frente da Prefeitura de Salvador desde 14 de setembro, os agentes de combate às endemias e agentes de saúde comunitária reivindicam o cumprimento do piso nacional da categoria, que deve ser integralmente repassado pela União e está estabelecido em dois salários mínimos (hoje o equivalente a R$ 2.424). O piso foi estabelecido em maio desse ano, através da Emenda Constitucional 120, que também garante as gratificações e adicionais, a serem pagas pelo Executivo Municipal através do plano de cargos, com percentuais sobre o salário base.
Para falar sobre o tema, o Isso É Bahia, da rádio A TARDE FM (103.9), ouviu o coordenador jurídico do Sindicato dos Servidores da Prefeitura do Salvador (Sindseps), Nildo Pereira, na manhã desta quarta-feira, 9. “O impasse é que a prefeitura não quer reconhecer os direitos previstos em lei. Hoje, recebemos R$ 1.950 com gratificações e adicionais”, conta.
Os R$ 1.950 bruto, explicou Nildo, são resultado de R$ 877 de repasse da União mais as gratificações e adicionais, que são pagos pela Prefeitura de Salvador. “Bruno Reis usa a mídia para contar histórias inverídicas, dizendo que estamos pleiteando reajuste, quando na verdade queremos o cumprimento do piso nacional e das gratificações e adicionais municipais”, argumenta o coordenador jurídico do Sindseps. “Não queremos fazer greve em respeito à população de Salvador”, completa.