Prefeito nega responsabilidade no impasse e diz que paralisação pode contribuir para difusão da covid
A paralisação de duas das nove garagens de ônibus de Salvador, nesta quinta-feira, 20, fez o prefeito de Salvador, Bruno Reis (DEM), se posicionar contra a reivindicação dos rodoviários, que, de acordo com ele, é irresponsável e não mede consequências do ponto de vista de segurança sanitária.
“Lamentamos que os rodoviários, de forma irresponsável, em momento como o atual, fechem garagens e impeçam pessoas de se deslocar para seus trabalhos, que ocorram aglomerações que contribuem com a proliferação do vírus”, criticou.
Os funcionários do transporte público cobram direitos de colegas ligados ao antigo Consórcio Salvador Norte (CSN), como rescisões e 13º salários, que segundo o vice-presidente do Sindicato dos Rodoviários, Fábio Primo, não foram saldados juntos aos trabalhadores desde o término do contrato da CSN com a prefeitura.
O prefeito da capital baiana, por sua vez, negou que o poder público municipal tenha responsabilidade no impasse e enxerga como injusta a paralisação.
“A prefeitura mediou um acordo. O sindicato recebeu terrenos para indenizar trabalhadores e a prefeitura se dispôs a ajudar a pedido deles. Já viabilizamos compradores para parte dos terrenos. Agora as questões burocráticas, entre sindicado e empresas, impediram a comercialização desses terrenos. Infelizmente prefeito e prefeitura não tem o que fazer”.
