Prefeito de Salvador recebeu críticas da população pela condução do credenciamento deste ano
“Vamos dar prioridade a quem vive disso, se tem um ambulante que está todo jogo do Bahia na porta da Fonte Nova, que está todo jogo do Vitória na frente do Barradão, que está trabalhando em todas as festas de verão, que recebeu esse auxílio que demos à categoria durante a pandemia, tudo isso vai dar a ele uma pontuação. E ai, com uma espécie de chamamento, ele apresenta tudo isso e é credenciado”, contou o prefeito, em entrevista à Rádio Metropole nesta quinta-feira, 2.
De acordo com o prefeito, cerca de 33 mil pessoas tentaram realizar o cadastramento online para trabalhar como ambulante durante o Carnaval de Salvador, mas as vagas disponíveis no circuito Barra-Ondina não chegam a 4 mil.
O cadastro deste ano foi repleto de polêmicas, com vendedores dormindo nas ruas e realizando protestos na sede da secretaria em busca de uma vaga para trabalhar. Semanas antes do início do Carnaval centenas de ambulantes acamparam em frente à sede do órgão público, formando longas filas para tentar trabalhar na folia.
Durante o carnaval, o secretário de Ordem Pública de Salvador, Luciano Ribeiro, que logo após o fim da folia iria debater ideias que tem como objetivo melhorar o credenciamento dos ambulantes para a folia dos próximos anos.
Na ocasião, ele detalhou algumas ideias que podem ajudar os ambulantes que tiveram dificuldade de se cadastrar para trabalhar no Carnaval de 2023. “Uma dessas ideias é criar um amplo credenciamento e estabelecer critérios para a escolha daqueles que vão participar dos próximos carnavais”, completou o secretário.
Na semana passada, o Ouvidor-Geral da Câmara Municipal de Salvador (CMS), o vereador Augusto Vasconcelos (PCdoB), disse ao Portal A TARDE que vai propor uma audiência pública para avaliar as estratégias adotadas no Carnaval deste ano, visando a preparação para a festa de rua em 2024.