O prefeito afirmou que a única contrapartida que o sistema oferece hoje ao município é a renovação da frota de ônibus
Em meio à ‘crise’ do sistema de transporte público, o prefeito Bruno Reis (União Brasil) rebateu, na manhã desta sexta-feira (3), críticas de opositores, que, segundo ele, responsabilizam a prefeitura por ‘equívocos’ nos contratos com as concessionarias do setor. A declaração foi dada no Palácio Thomé de Souza, em coletiva de imprensa.
“Quem escuta somente os nossos opositores, que dizem que o caminho que a prefeitura seguiu de cobrar pela outorga, de cobrar um valor por linha, foi um caminho equivocado… Como foi um caminho equivocado se, ao longo do tempo, com a crise do sistema, essa outorga, ela não foi paga?”, disse.
De acordo com Bruno Reis, os valores pagos pelas outorgas são irrisórios diante da ‘complexidade’ do problema. “O que foi pago de outorga, gente? Do contrato, por exemplo, da Plataforma, foi 0,82% do valor do contrato. Da UPP Trânsito, 1,87%. Foi isso que quebrou o sistema? Esse percentual contratual? é claro que não”, continuou.;
“Quando veio a crise do transporte público, uma das primeiras coisas que a prefeitura fez, pactuada com o Ministério Público, foi suspender a cobrança da outorgar, foi isentar a cobrança do ISS, de 2%, não paga o imposto, inclusive as taxas de fiscalização”,justificou.
O prefeito afirmou que a única contrapartida que o sistema oferece hoje ao município é a renovação da frota de ônibus com a instalação de ar-condicionado nos veículos.