Senador baiano defende que reforma tributária seja debatida com diferentes segmentos da sociedade
O senador baiano Angelo Coronel (PSD) afirmou que o debate sobre a reforma tributária precisa ocorrer dentro de um planejamento que possibilite a inserção de segmentos sociais como o empresarial. A afirmação ocorre no momento em que o governo Lula (PT) sinaliza que alterações fiscais devem ser discutidas ainda no primeiro semestre de 2023.
Para o senador, existem temas que são considerados mais “delicados”, a exemplo da taxação de lucros e dividendos. Ainda na sua análise, os pontos dependem de um diálogo e uma avaliação cautelosa.
“O ideal é que haja novas discussões, abra o tema a debate, ouvindo os segmentos da sociedade, ouvindo a classe empresarial e todos os segmentos que pagam impostos porque nós precisamos fazer uma reforma tributária que facilite a vida do empresário brasileiro e que reduza a tributação no Brasil para que com isso as empresas paguem menos impostos e, consequentemente, gerem mais postos de trabalho”, destacou Angelo Coronel, em declaração para a rádio Senado, divulgada ontem (23).
A reforma tributária aguarda votação na Comissão de Constituição e Justiça. Pelo texto, dois tributos passariam a valer. Um seria para a substituição do Pis/COFINS, de responsabilidade da União, e o outro seria de competência dos estados e dos municípios, que ficaria no lugar do ICMS e o ISS.