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“Não levaremos debate nacional pra dentro da campanha do estado”

by Cleberson
março 10, 2022
in Política com Dendê
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“Não levaremos debate nacional pra dentro da campanha do estado”
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O líder da oposição aponta a segurança pública e a educação como as áreas mais frágeis do governo

O União Brasil não deve ter uma candidatura verticalizada para presidente. A afirmação é do deputado estadual Sandro Régis (UB), para quem “não vamos nacionalizar nossa eleição”. Segundo ele, a ida de parlamentares governistas insatisfeitos para o seu grupo vai continuar. No caso de também o PP, “vou receber de braços abertos”. Em seu quinto mandato, o líder da oposição aponta a segurança pública e a educação como as áreas mais frágeis do governo. E garante: “Temos chances robustas de Neto governador”. Confira nesta entrevista também transmitida pela TV Alba (canal aberto 12.2 e 16 na Net).

Como avalia a disputa pela sucessão estadual com a provável polarização entre o grupo liderado pelo União Brasil e o grupo governista puxado pelo PT?

Eleição a gente só pode definir quando fecha a urna, mas o que sentimos andando pela Bahia é uma vontade muito grande de mudança. Acho que esse projeto que está aí fadigou. Já são 16 anos. Teve acerto? Teve. A gente não pode ser hipócrita e dizer que é tudo errado. Mas também teve muitos erros. E a população baiana já definiu que quer algo novo. E esse algo novo está sendo bem representado pela pré-candidatura de ACM Neto. Temos chances robustas e reais de Neto governador em 2023.

Adversários, e até aliados, já afirmaram considerar o União Brasil como uma derrocada do DEM, apesar de o novo partido também ser visto como um dos principais ativos políticos de ACM Neto. Qual seria o momento certo pra Neto tirar da manga esse trunfo e não deixar que tudo não passe de um blefe?

Vou resumir aqui: o União Brasil é o maior partido do Brasil e um dos maiores da América Latina. Não tem o que se discutir sobre isso. Somos a maior bancada do Congresso Nacional. A jogada do União Brasil reforçou muito a política. E o União Brasil chegou justamente pra dar esse equilíbrio na política brasileira, onde estamos voltados realmente para os projetos importantes para o desenvolvimento do país, programas sociais e econômicos que venham dar equilíbrio ao Brasil. O União Brasil hoje é muito forte, é um divisor de águas dentro de qualquer pauta, seja no Congresso ou no Senado. Não tem o que  se questionar muito sobre o tamanho do União Brasil e a força do partido.

Como tem sido o movimento de apoio ao União Brasil na Bahia, inclusive de parlamentares governistas insatisfeitos com a situação?

Até o final de março vamos ter muitas surpresas positivas para o União Brasil.

Por parte de parlamentares governistas?

Cem por cento. O partido também tem sido cortejado por alguns pré-candidatos a presidente, como o próprio presidente Jair Bolsonaro e outros da chamada terceira via, como o ex-juiz Sérgio Moro, a senadora Simone Tebet e o ex-governador João Doria.

Qual caminho o União Brasil deve seguir em nível nacional? 

Pelo que temos conversado aqui no nosso Estado, o União Brasil vai descentralizar essa decisão. Ou seja, em cada estado o União Brasil vai tomar a posição de acompanhar aquele [candidato a] presidente que os seus quadros partidários e de filiados acharem por conveniência. Não acredito que o União Brasil tenha uma candidatura verticalizada a presidente. Aqui na Bahia pode-se ter uma situação, em Sergipe pode ter outra situação, em São Paulo pode vir a ter outra situação.

Qual possível candidato ao Palácio do Planalto causaria menos danos ao União Brasil no cenário estadual?

Essa avaliação, vou ser sincero, não sei dizer, porque estamos focados hoje é na eleição estadual. Não vamos nacionalizar nossa eleição. A nossa eleição será estadualizada. O eleitor vai votar em Neto governador. Pra presidente o eleitor vai votar naquele que achar melhor. Nós não vamos levar esse debate nacional pra dentro da campanha daqui do estado. O União Brasil tem diversos partidos. O União Brasil tem o PRB que é da base de Bolsonaro. Temos o PSDB que é do Dória. Nós temos o PDT de Ciro Gomes. Temos o próprio União Brasil. Temos o Cidadania agora que apoiou Neto. São partidos que vão ter presidentes diferentes. A gente não vai poder impor a esses partidos que estão fazendo esse projeto conosco que é pra um presidente só.

E como avalia a possibilidade de ter o apoio também do PP, que iniciou uma nova discussão sobre o destino do partido na sucessão estadual, depois das reviravoltas na chapa majoritária da base aliada ao Palácio de Ondina?

Se vem eu não sei. Agora, que vou receber de braços abertos, eu vou. Essa questão de se vai ou não vir, acho que isso foi uma decisão que o governo tomou. Eles anunciam a chapa sem combinar com nenhum partido, como fazem sempre. É o PT, o PT, o PT, o PT, o PT e depois vem o resto. Então, não sei. Não posso falar pelo PP, não sei o que se passa na cabeça do PP. De repente, até podemos ter novidade. Na política tudo muda em 20 segundos. Mas você vai me perguntar o que acho pessoalmente? Acho muito bom o apoio do PP. Como foi fundamental o apoio do deputado Marcelo Nilo ao nosso projeto.

Quais são as propostas que devem nortear a campanha do seu grupo político ao Governo do Estado? 

Está se fazendo o plano de governo. Nós temos o ex-governador Paulo Souto, [o secretário da Casa Civil da Prefeitura de Salvador, Luiz] Carreira, temos pessoas muito competentes, tarimbadas, também muitos jovens preparados, e no momento certo o pré-candidato ACM Neto vai mostrar à Bahia e para os baianos o seu plano de governo. Tudo tem sua etapa. Agora em março é o mês da ebulição partidária pra os partidos se definirem e pra quem será candidato em outubro também definir qual caminho vai tomar partidariamente. Passou isso, vem a composição de chapa. E assim sucessivamente. O dia a dia vai demonstrar os caminhos que o União Brasil irá tomar.

Mas quais áreas devem merecer uma atenção maior?

Primeiro a segurança pública. Hoje a Bahia é refém dos bandidos. Os homens de bem, nós que temos família estamos reféns dentro de casa e a bandidagem tomou conta do estado. Seja em Salvador, seja no interior. Você viu o que aconteceu no Dique do Tororó [sábado retrasado]. Em plena manhã um arrastão, nego voltando o carro na contramão de ré, uma loucura. Não tem como não ter a clareza de que o governo do PT perdeu a guerra pra criminalidade. Hoje a Bahia ocupa os piores índices na questão de violência. Cidades com mais homicídios, com mais mortes violentas. Das 13 cidades mais violentas do Brasil nós temos cinco ou seis. Ou seja, segurança pública em nosso estado não existe.

Como ter uma segurança pública eficaz, deputado? 

Estará a sua resposta no plano de governo do nosso pré-candidato ACM Neto.

Mas o senhor se limita a apontar apenas os problemas?

Primeiro tem que ter um governador que assuma a responsabilidade para o seu gabinete, o que não é o caso do governo do PT que transfere sucessivas responsabilidades. Eles usurpam as coisas boas de outras esferas e, quando é a sua responsabilidade que não está dando certo, transferem essa responsabilidade. Temos que ter um governador que puxe esse problema para dentro do seu gabinete, assuma a responsabilidade, encare, enfrente. Assim como fez [o governador] Ronaldo Caiado em Goiás. Quando Caiado pegou Goiás, Goiás estava tão violento quanto a Bahia. E Caiado tomou uma definição na vida dele: que no estado dele bandido não se cria. Que bandido que quisesse continuar na bandidagem tinha que ir embora de Goiás. E assim o fez. Então tem que ter pulso. Tem que ter vontade de resolver. E acima de tudo, temos que nos preocupar com as ações realmente efetivas. Não com ações midiáticas e o tempo todo só gastando dinheiro com propaganda.

Quais outras áreas devem receber uma maior atenção?

A educação. A Bahia, sucessivamente, é o estado que tem a pior avaliação na educação do Brasil.

Mas o atual governo não herdou uma educação que já era crítica?

Peraí, meu irmão. Dezesseis anos de poder. Dezesseis anos. Os caras tiveram o presidente Lula, a presidente Dilma, 16 anos de poder e não tinham capacidade de resolver os problemas de educação da Bahia? E não resolvem porque também não é prioridade, não têm competência pra isso. Segurança pública e educação não são prioridade pro PT.

E como se resolve a questão da educação na Bahia? 

Como Neto resolveu em Salvador. Salvador é uma cidade que quando Neto pegou estava muito mal avaliada na educação. Salvador, não tenho o dado concreto, mas deu uma melhorada significativa na avaliação da educação, valorizou os profissionais, deu condições aos alunos em sala de aula, investiu na educação. Pra você ter uma ideia, em aulas remotas agora a Bahia também foi o pior estado do Brasil.

O senhor que está no quinto mandato, qual sua grande frustração na Assembleia Legislativa?

Não ter uma Assembleia mais independente, independentemente de quem seja o governador ou o partido que esteja governando a Bahia. A Assembleia não pode ser um pêndulo do governo estadual. Nós não podemos ser uma secretaria de governo, onde o governador tem projetos que chegam na Casa sem sequer serem debatidos nas comissões, no plenário, e entram como regime de urgência. Acho isso um crime contra a independência do parlamento e contra a população. É uma grande falta de respeito. A exemplo do projeto [de abertura] da Embasa [ao capital privado] que o governo insiste em votar. Quer votar às escondidas como o PT sempre faz. O PT quer privatizar a Embasa, mas tem vergonha de dizer isso e quer votar um projeto desse sem ter uma discussão. Isso não pode acontecer.

Qual é a garantia de que seu grupo político, caso assuma o Governo do Estado, não venha a repetir esse modelo na Assembleia Legislativa?

Nós que estamos há 16 anos dentro do parlamento no bloco de oposição, a gente não pode simplesmente assumir o governo, se for assim a vontade dos baianos, e esquecer tudo aquilo que defendemos. Quem quer que seja o líder do governo ou o futuro presidente da Casa, vai ter que fazer essa discussão aberta com o futuro governador ACM Neto. E dizer que o parlamento tem que ser tratado com respeito. As emendas impositivas têm que ser pagas. Neto pagou todas as emendas impositivas dos vereadores de oposição, inclusive do PT. Criticam tanto o Bolsonaro e Bolsonaro paga todas as emendas impositivas no Governo Federal. E aqui o governador não paga nem pro governo nem pra oposição.

Vai concorrer à reeleição, deputado? 

Vamos à eleição, porque estou muito confiante na vitória de nosso partido nas urnas e como deputado estadual, com a experiência que tenho agora, com 16 anos de oposição, mais maduro, mais preparado, posso ajudar o futuro governador da Bahia ACM Neto a avançar nos problemas sérios que o nosso estado tem e vem prejudicando tanto a vida das pessoas, principalmente como segurança e educação.

 

 

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Como avalia a disputa pela sucessão estadual com a provável polarização entre o grupo liderado pelo União Brasil e o grupo governista puxado pelo PT?

Eleição a gente só pode definir quando fecha a urna, mas o que sentimos andando pela Bahia é uma vontade muito grande de mudança. Acho que esse projeto que está aí fadigou. Já são 16 anos. Teve acerto? Teve. A gente não pode ser hipócrita e dizer que é tudo errado. Mas também teve muitos erros. E a população baiana já definiu que quer algo novo. E esse algo novo está sendo bem representado pela pré-candidatura de ACM Neto. Temos chances robustas e reais de Neto governador em 2023.

Adversários, e até aliados, já afirmaram considerar o União Brasil como uma derrocada do DEM, apesar de o novo partido também ser visto como um dos principais ativos políticos de ACM Neto. Qual seria o momento certo pra Neto tirar da manga esse trunfo e não deixar que tudo não passe de um blefe?

Vou resumir aqui: o União Brasil é o maior partido do Brasil e um dos maiores da América Latina. Não tem o que se discutir sobre isso. Somos a maior bancada do Congresso Nacional. A jogada do União Brasil reforçou muito a política. E o União Brasil chegou justamente pra dar esse equilíbrio na política brasileira, onde estamos voltados realmente para os projetos importantes para o desenvolvimento do país, programas sociais e econômicos que venham dar equilíbrio ao Brasil. O União Brasil hoje é muito forte, é um divisor de águas dentro de qualquer pauta, seja no Congresso ou no Senado. Não tem o que  se questionar muito sobre o tamanho do União Brasil e a força do partido.

Como tem sido o movimento de apoio ao União Brasil na Bahia, inclusive de parlamentares governistas insatisfeitos com a situação?

Até o final de março vamos ter muitas surpresas positivas para o União Brasil.

Por parte de parlamentares governistas?

Cem por cento. O partido também tem sido cortejado por alguns pré-candidatos a presidente, como o próprio presidente Jair Bolsonaro e outros da chamada terceira via, como o ex-juiz Sérgio Moro, a senadora Simone Tebet e o ex-governador João Doria.

Qual caminho o União Brasil deve seguir em nível nacional? 

Pelo que temos conversado aqui no nosso Estado, o União Brasil vai descentralizar essa decisão. Ou seja, em cada estado o União Brasil vai tomar a posição de acompanhar aquele [candidato a] presidente que os seus quadros partidários e de filiados acharem por conveniência. Não acredito que o União Brasil tenha uma candidatura verticalizada a presidente. Aqui na Bahia pode-se ter uma situação, em Sergipe pode ter outra situação, em São Paulo pode vir a ter outra situação.

Qual possível candidato ao Palácio do Planalto causaria menos danos ao União Brasil no cenário estadual?

Essa avaliação, vou ser sincero, não sei dizer, porque estamos focados hoje é na eleição estadual. Não vamos nacionalizar nossa eleição. A nossa eleição será estadualizada. O eleitor vai votar em Neto governador. Pra presidente o eleitor vai votar naquele que achar melhor. Nós não vamos levar esse debate nacional pra dentro da campanha daqui do estado. O União Brasil tem diversos partidos. O União Brasil tem o PRB que é da base de Bolsonaro. Temos o PSDB que é do Dória. Nós temos o PDT de Ciro Gomes. Temos o próprio União Brasil. Temos o Cidadania agora que apoiou Neto. São partidos que vão ter presidentes diferentes. A gente não vai poder impor a esses partidos que estão fazendo esse projeto conosco que é pra um presidente só.

E como avalia a possibilidade de ter o apoio também do PP, que iniciou uma nova discussão sobre o destino do partido na sucessão estadual, depois das reviravoltas na chapa majoritária da base aliada ao Palácio de Ondina?

Se vem eu não sei. Agora, que vou receber de braços abertos, eu vou. Essa questão de se vai ou não vir, acho que isso foi uma decisão que o governo tomou. Eles anunciam a chapa sem combinar com nenhum partido, como fazem sempre. É o PT, o PT, o PT, o PT, o PT e depois vem o resto. Então, não sei. Não posso falar pelo PP, não sei o que se passa na cabeça do PP. De repente, até podemos ter novidade. Na política tudo muda em 20 segundos. Mas você vai me perguntar o que acho pessoalmente? Acho muito bom o apoio do PP. Como foi fundamental o apoio do deputado Marcelo Nilo ao nosso projeto.

Quais são as propostas que devem nortear a campanha do seu grupo político ao Governo do Estado? 

Está se fazendo o plano de governo. Nós temos o ex-governador Paulo Souto, [o secretário da Casa Civil da Prefeitura de Salvador, Luiz] Carreira, temos pessoas muito competentes, tarimbadas, também muitos jovens preparados, e no momento certo o pré-candidato ACM Neto vai mostrar à Bahia e para os baianos o seu plano de governo. Tudo tem sua etapa. Agora em março é o mês da ebulição partidária pra os partidos se definirem e pra quem será candidato em outubro também definir qual caminho vai tomar partidariamente. Passou isso, vem a composição de chapa. E assim sucessivamente. O dia a dia vai demonstrar os caminhos que o União Brasil irá tomar.

Mas quais áreas devem merecer uma atenção maior?

Primeiro a segurança pública. Hoje a Bahia é refém dos bandidos. Os homens de bem, nós que temos família estamos reféns dentro de casa e a bandidagem tomou conta do estado. Seja em Salvador, seja no interior. Você viu o que aconteceu no Dique do Tororó [sábado retrasado]. Em plena manhã um arrastão, nego voltando o carro na contramão de ré, uma loucura. Não tem como não ter a clareza de que o governo do PT perdeu a guerra pra criminalidade. Hoje a Bahia ocupa os piores índices na questão de violência. Cidades com mais homicídios, com mais mortes violentas. Das 13 cidades mais violentas do Brasil nós temos cinco ou seis. Ou seja, segurança pública em nosso estado não existe.

Como ter uma segurança pública eficaz, deputado? 

Estará a sua resposta no plano de governo do nosso pré-candidato ACM Neto.

Mas o senhor se limita a apontar apenas os problemas?

Primeiro tem que ter um governador que assuma a responsabilidade para o seu gabinete, o que não é o caso do governo do PT que transfere sucessivas responsabilidades. Eles usurpam as coisas boas de outras esferas e, quando é a sua responsabilidade que não está dando certo, transferem essa responsabilidade. Temos que ter um governador que puxe esse problema para dentro do seu gabinete, assuma a responsabilidade, encare, enfrente. Assim como fez [o governador] Ronaldo Caiado em Goiás. Quando Caiado pegou Goiás, Goiás estava tão violento quanto a Bahia. E Caiado tomou uma definição na vida dele: que no estado dele bandido não se cria. Que bandido que quisesse continuar na bandidagem tinha que ir embora de Goiás. E assim o fez. Então tem que ter pulso. Tem que ter vontade de resolver. E acima de tudo, temos que nos preocupar com as ações realmente efetivas. Não com ações midiáticas e o tempo todo só gastando dinheiro com propaganda.

Quais outras áreas devem receber uma maior atenção?

A educação. A Bahia, sucessivamente, é o estado que tem a pior avaliação na educação do Brasil.

Mas o atual governo não herdou uma educação que já era crítica?

Peraí, meu irmão. Dezesseis anos de poder. Dezesseis anos. Os caras tiveram o presidente Lula, a presidente Dilma, 16 anos de poder e não tinham capacidade de resolver os problemas de educação da Bahia? E não resolvem porque também não é prioridade, não têm competência pra isso. Segurança pública e educação não são prioridade pro PT.

E como se resolve a questão da educação na Bahia? 

Como Neto resolveu em Salvador. Salvador é uma cidade que quando Neto pegou estava muito mal avaliada na educação. Salvador, não tenho o dado concreto, mas deu uma melhorada significativa na avaliação da educação, valorizou os profissionais, deu condições aos alunos em sala de aula, investiu na educação. Pra você ter uma ideia, em aulas remotas agora a Bahia também foi o pior estado do Brasil.

O senhor que está no quinto mandato, qual sua grande frustração na Assembleia Legislativa?

Não ter uma Assembleia mais independente, independentemente de quem seja o governador ou o partido que esteja governando a Bahia. A Assembleia não pode ser um pêndulo do governo estadual. Nós não podemos ser uma secretaria de governo, onde o governador tem projetos que chegam na Casa sem sequer serem debatidos nas comissões, no plenário, e entram como regime de urgência. Acho isso um crime contra a independência do parlamento e contra a população. É uma grande falta de respeito. A exemplo do projeto [de abertura] da Embasa [ao capital privado] que o governo insiste em votar. Quer votar às escondidas como o PT sempre faz. O PT quer privatizar a Embasa, mas tem vergonha de dizer isso e quer votar um projeto desse sem ter uma discussão. Isso não pode acontecer.

Qual é a garantia de que seu grupo político, caso assuma o Governo do Estado, não venha a repetir esse modelo na Assembleia Legislativa?

Nós que estamos há 16 anos dentro do parlamento no bloco de oposição, a gente não pode simplesmente assumir o governo, se for assim a vontade dos baianos, e esquecer tudo aquilo que defendemos. Quem quer que seja o líder do governo ou o futuro presidente da Casa, vai ter que fazer essa discussão aberta com o futuro governador ACM Neto. E dizer que o parlamento tem que ser tratado com respeito. As emendas impositivas têm que ser pagas. Neto pagou todas as emendas impositivas dos vereadores de oposição, inclusive do PT. Criticam tanto o Bolsonaro e Bolsonaro paga todas as emendas impositivas no Governo Federal. E aqui o governador não paga nem pro governo nem pra oposição.

Vai concorrer à reeleição, deputado? 

Vamos à eleição, porque estou muito confiante na vitória de nosso partido nas urnas e como deputado estadual, com a experiência que tenho agora, com 16 anos de oposição, mais maduro, mais preparado, posso ajudar o futuro governador da Bahia ACM Neto a avançar nos problemas sérios que o nosso estado tem e vem prejudicando tanto a vida das pessoas, principalmente como segurança e educação.

 

 

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